Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish

Prêmio Palhaço Cascudo de Estímulo ao Circo - Fundarpe


Uma iniciativa inédita no Estado. Assim pode ser denominado o Prêmio Palhaço Cascudo, lançado em 2009 pelo Governo de Pernambuco, através da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Fundarpe). foram divulgados os vencedores do prêmio, cuja lista pode ser conferida no Diário Oficial e também na portaria da Fundarpe.


Foram aprovadas as propostas que, ao final das quatro etapas, obtiveram os melhores conceitos atribuídos pelos membros da Comissão de Análise e Seleção, composta por um representante da Fundação Nacional das Artes (Funarte) e um da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), além de um indicado pela própria Comissão Setorial de Circo, e três pelas Comissões Regionais de Circo, oriundas de três Regiões de Desenvolvimento do estado.


PALHAÇO CASCUDO – Nascido em 1930, no bairro de Casa Amarela, no Recife, ainda menino, Francisco Chagas da Costa foi morar em Fortaleza com os pais. Entre idas e vindas, arranjou uma mulher e para se livrar dela, fugiu com o primeiro circo que apareceu para “bater pandeiro”. Já no circo virou artista, locutor, atirador de facas, até nascer o palhaço Cascudo, nome de um peixe que pescou no Rio Grande do Norte.
Foi um dos poucos artistas locais que percorreu todo o Brasil em grandes circos. Nessas companhias exerceu a função de ator e ponto dos dramas circenses, dos quais ainda lembrava os textos de cor. Em Mossoró, no Rio Grande do Norte, conheceu Marluce, no circo do pai dela. Os dois se casaram e construíram sua própria casa de espetáculos.
Marluce, companheira na vida e no picadeiro, acompanhava Cascudo em números cômicos apresentados no circo. Alguns anos depois, ao chegar em Piedade (Jaboatão do Guararapes), os dois desarmaram o circo de vez, mas nunca deixaram de repassar os conhecimentos adquiridos durante toda a vida de itinerância.
Mesmo fora dos circos, Cascudo ajudou muitas pessoas a armar ou confeccionar lonas com métodos bastante tradicionais. Cascudo também aprendeu bastante quando conheceu Roberto Brasileiro que, segundo ele, foi o melhor perna-de-pau da década de 70.
A partir daí, começou a confeccionar e ensinar essa arte por diversas gerações, apesar de nunca ter subido numa perna-de-pau. Tais atitudes fizeram desse número um dos que mais caracterizam sua família, desde a década de 80. O palhaço Cascudo foi um exemplo de persistência e amor à arte circense, pelas dificuldades que passou e pela vontade que manteve de que seus filhos e netos continuassem na mesma vida que tanto o orgulhava.